FGC avalia empréstimo de ‘curtíssimo prazo’ para o Master e aguarda desfecho da operação com o BRB
FGC considera empréstimos de curto prazo ao Banco Master para auxiliar no pagamento de dívidas iminentes. A ajuda está condicionada à finalização da análise do Banco Central sobre a venda do Banco de Brasília.
FGC considera empréstimo curto ao Banco Master
O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) está avaliando oferecer uma linha de empréstimos de “curtíssimo prazo” ao Banco Master, enquanto o Banco Central analisa a operação com o Banco de Brasília (BRB).
Os recursos atenderiam dívidas de dois a três meses, mas não por dois anos, como solicitado pelo Master, que enfrenta compromissos mensais de cerca de R$ 500 milhões.
O FGC se mostra relutante em aprovar um empréstimo maior, aguardando o aval do BC sobre a compra do BRB e a análise dos ativos do Master.
O Master deseja cobrir R$ 10 bilhões em compromissos, e, para isso, está negociando a venda de ativos, podendo contar com investidores como Joesley e Wesley Batista e André Esteves.
Embora tenha solicitado um empréstimo de dois anos, o FGC prefere soluções mais curtas, pois nem todas as dívidas do Master são garantidas pelo fundo. O uso do dinheiro e a qualidade dos ativos do banco são preocupações principais.
O FGC está avaliando também a situação jurídica e financeira do Master, que enfrenta incertezas em relação a ativos indesejados, como precatórios.
A resistência de grandes bancos, como o Itaú, é um obstáculo à aprovação do socorro, visto como um “risco moral”. No entanto, a quebra do Master seria um problema maior para o FGC, que precisaria indenizar investidores.
O Banco Master cresceu rapidamente nos últimos anos, dobrando de tamanho em 2024, prometendo taxas de retorno atraentes para investidores.