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Fim da alta da Selic

A queda da inflação nos EUA e no Brasil abre caminho para possíveis cortes nas taxas de juros, estimulando a economia. No entanto, incertezas geopolíticas e fiscais podem impactar esse cenário e atrasar a recuperação econômica.

Nos últimos meses, Brasil e Estados Unidos têm registrado queda na inflação, o que sinaliza o início de um novo ciclo de redução das taxas de juros.

No Brasil, a taxa Selic atingiu seu ponto máximo, refletindo os esforços do Banco Central em estabilizar a economia. Nos EUA, o Fed mantém os juros altos, mas adota um discurso cauteloso sobre possíveis cortes.

Esse cenário sugere o fim do ciclo de aperto monetário. A queda da inflação pode estimular o consumo e apoiar o crescimento econômico.

Entretanto, existem riscos que podem complicar esse processo, como a flutuação nos preços do petróleo. Um conflito militar no Oriente Médio pode impactar os custos de energia, reativando pressões inflacionárias.

Atualmente, não há sinais de escalada do conflito entre Irã e Israel, o que reduz riscos inflacionários. Isso pode permitir cortes nos juros no Brasil, onde uma redução da Selic poderia impulsionar a economia.

Porém, o cenário futuro permanece incerto e depende de fatores globais e locais, como recuperação econômica e estabilidade geopolítica. A questão da sustentabilidade fiscal no Brasil também é crítica, pois o aumento da dívida pública pode ameaçar a inflação no futuro. Sem reformas estruturais, há o risco de reversão dos avanços já conquistados.

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