Finalistas de licitação milionária dos Correios têm elo com escândalos
Licitação dos Correios gera polêmica ao selecionar agências com vínculos passados ao PT. Estatal enfrenta crise financeira e rombo significativo, levantando questionamentos sobre a escolha das finalistas.
Licitação dos Correios: Na 1ª semana de abril, os Correios concluirão uma licitação de R$ 380 milhões para publicidade, com 4 agências finalistas.
Três dessas agências têm ligações com escândalos do PT:
- Cálix: 1ª colocada; fundação em 2003; seu dono, Marcello Oliveira Lopes, já foi investigado pela Polícia Federal.
- Filadélfia Comunicação: 2ª colocada; pertence a Érica Fantini Santos, enteada de um ex-sócio do publicitário Marcos Valério, envolvido no Mensalão.
- Puxe Comunicação: 3ª colocada; pertence a Francisco Diniz Borges Simas, cuja família tem um passado de improbidade administrativa.
A estatal enfrenta uma crise financeira, com um rombo de R$ 3,2 bilhões em 2024. Apenas em janeiro de 2025, o déficit estimado foi de R$ 424 milhões.
Os Correios afirmaram que o processo segue as normas legais. A análise de recursos das agências desclassificadas está em curso e pode atrasar a conclusão da licitação.
Além disso, desde 2022, não há contrato ativo de publicidade, segundo decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entretanto, os gastos com patrocínios aumentaram após a vitória de Lula.
Contrapontos: As agências negam vínculos diretos com ações ilícitas passadas. A Filadélfia e a Cálix destacaram que não possuem ligações com o PT ou com os escândalos mencionados.