Finalistas para presidente na Bolívia defendem ideias liberais na economia
Bolívia enfrenta um decisivo 2º turno para a presidência com candidatos que promovem uma agenda liberal, após quase duas décadas de domínio da esquerda. As propostas de Rodrigo Paz e Jorge Quiroga refletem a busca por austeridade e reformas econômicas em meio a um cenário de incertezas.
A Bolívia decidirá sua eleição presidencial em 2º turno no dia 19 de outubro.
Os candidatos são:
- Rodrigo Paz (Partido Democrata Cristão, centro) - 32,14% dos votos
- Jorge “Tuto” Quiroga (Aliança Livre, centro-direita) - 26,81% dos votos
Rodrigo Paz propõe:
- Modelo econômico “50-50” - descentralização dos recursos públicos
- Fechamento de estatais deficitárias
- Transparência com tecnologia blockchain
- Criação de fundo de estabilização cambial com criptomoedas
- Modelo de “capitalismo para todos” - foco na formalização da economia
- Combate à corrupção e reformas institucionais
Jorge Quiroga defende:
- Cortes radicais nos gastos públicos
- Reforma do Judiciário
- Apoio do FMI
- Privatização de estatais deficitárias
- Eliminação de impostos sobre dividendos
- Meta de criar 750 mil empregos em 5 anos
Contexto Político: Este é o 1ª turno em que a direita tem chances reais de conquistar a Presidência desde 2006, após quase 20 anos de hegemonia da esquerda.
Ambos os candidatos defendem políticas econômicas neoliberais, propondo austeridade e maior protagonismo do setor privado, o que ressalta um debate inédito desde a gestão de Evo Morales.
Perfis:
- Rodrigo Paz, 57 anos, é senador e ex-prefeito de Tarija, especializado em Economia e relações internacionais.
- Jorge Quiroga, 65 anos, é engenheiro e ex-presidente interino da Bolívia, com experiência política desde os anos 1990.
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