Fintech Barte amplia oferta de serviços e prevê triplicar faturamento este ano
A fintech Barte, em rápida ascensão, mira triple faturamento em 2024 ao expandir serviços para médias e grandes empresas. Com um crescimento impressionante, a startup almeja se tornar uma infraestrutura completa de pagamentos e crédito, sem pressa de crescer a qualquer custo.
A Barte, uma fintech de meios de pagamento, foi fundada em 2021 e inicialmente focou em pequenas empresas. No entanto, a empresa mudou seu foco para médias e grandes empresas, ampliando sua oferta de serviços.
O fundador e presidente, Raphael Dyxklay, revelou que a receita anualizada atingiu R$ 100 milhões no fim de 2024, com crescimento de 600%, e deve alcançar entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões neste ano. A previsão é que o volume de pagamentos processados (TPV) cresça de R$ 1,5 bilhão para entre R$ 5 bilhões e R$ 10 bilhões em 2025.
A Barte atende agora grandes companhias, principalmente marketplaces, e a meta principal é o faturamento, não o número de clientes ou o TPV. Dyxklay enfatiza que: "O TPV é consequência..."
A fintech visa crescer de forma sustentável, com a ambição de se tornar uma multiadquirente e, futuramente, um adquirente "full". Barte quer adicionar serviços bancários e de crédito sem se tornar um banco no momento.
Recentemente, a Barte lançou uma linha de crédito que combina capital de giro e cartão de crédito corporativo, avaliando a concessão com base no processamento de pagamentos. Além disso, oferece serviços de atendimento ao consumidor utilizando inteligência artificial, promovendo insights para aumentar vendas.
Os sócios também criaram um “clube de encontros” para executivos e planejam lançar um podcast semanal chamado "Bartenders", onde executivos compartilharão suas experiências.
A fintech foi avaliada em R$ 400 milhões em uma rodada em outubro de 2023, atingindo breakeven, mas fechou 2024 no vermelho. Dyxklay comenta: "O acumulado de 2024 foi negativo, mas nos últimos meses estávamos gerando caixa."
Os cofundadores sonham em criar uma "big tech" e afirmam: "Queremos criar uma grande empresa ou morrer tentando. Não é pelo dinheiro, é divertido."