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Fintech que teve conta bloqueada pela Justiça após ataque hacker diz 'não poder ser responsabilizada pela conduta de terceiros'

Soffy Soluções de Pagamentos defende sua inocência após bloqueio judicial de R$ 270 milhões, atribuindo o desvio a ações de hackers. A fintech enfatiza a responsabilidade de seus clientes parceiros na validação dos processos de abertura de contas.

Soffy Soluções de Pagamentos teve uma conta de R$ 270 milhões bloqueada pela Justiça de São Paulo devido a suspeitas de ter recebido valores desviados por hackers no ataque à C&M Software.

A fintech argumenta que não pode ser responsabilizada pela má-fé de terceiros que utilizam suas plataformas. Após o ataque cibernético, a Soffy foi uma das seis empresas suspensas pelo Banco Central.

Em nota, a Soffy afirmou que o ataque e o desvio de valores são crimes de terceiros e que a fraude ocorreu fora de seus sistemas de controle. A empresa tomou medidas imediatas, como o bloquear a conta e notificar o cliente parceiro.

A responsabilidade pela abertura de contas e validação de documentos é do cliente parceiro, segundo a Soffy, que apenas realiza uma pré-abertura de conta.

A empresa expressou seu compromisso com a ética e a transparência e afirmou adotar uma postura proativa para a gestão de riscos e prevenção de fraudes.

A Soffy confia na apuração das autoridades competentes e ressalta seu investimento na tecnologia brasileira. Fundada há cinco anos, a empresa é registrada na Avenida Paulista, com um capital social de R$ 1 milhão.

O sócio-administrador é Stevan Paz Bastos, que possui um histórico recente como chef de cozinha. A Nuoro Pay, também suspensa, declarou respeito às normas e está colaborando com o Banco Central, aguardando o restabelecimento da normalidade operacional.

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