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Fitch estima tarifa efetiva dos EUA sobre produtos brasileiros em 35%

A Fitch alerta que tarifas sobre produtos brasileiros devem ser ajustadas devido às isenções setoriais. A expectativa é de uma tarifa efetiva de 35%, levando em consideração as venda de setores como óleo e gás.

A agência de classificação de risco Fitch estima que a tarifa efetiva sobre produtos brasileiros importados pelos EUA será de 35%.

Essa análise considera isenções e tarifas especiais para setores como aço e autopeças, que já foram anunciadas.

A Fitch acredita que essas tarifas não se somarão aos 50% mencionados pelo presidente Donald Trump.

A agência questionou a clareza da comunicação oficial de Trump sobre as exceções, mas mantém a expectativa de que elas se mantenham.

De acordo com a Fitch, "a alíquota de 50% é uma medida recíproca", substituindo a anterior de 10% e incorporando tarifas setoriais em vigor.

O cálculo preliminar da Fitch leva em conta a divisão total de tarifas (cerca de US$ 14 bilhões) pelas importações estimadas em 2024 (cerca de US$ 42 bilhões).

A expectativa é que setores como óleo e gás continuem com tratamento tarifário zero nas exportações para os EUA, estimando US$ 9 bilhões em 2024.

Em 2022, o Brasil exportou US$ 700 milhões em aço e alumínio aos EUA, US$ 300 milhões em insumos farmacêuticos, US$ 2,7 bilhões em cobre e madeira, e US$ 100 milhões em semicondutores.

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