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Flexibilização destrói ‘coluna vertebral’ da proteção ambiental no Brasil, diz Marina Silva

Marina Silva critica projeto de lei que flexibiliza licenciamento ambiental e defende proteção da biodiversidade. Em discurso na PUC-Rio, ela destaca a importância da ciência e dos saberes tradicionais na luta contra a crise ambiental.

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, criticou o Projeto de Lei que flexibiliza o licenciamento ambiental, aprovado no Senado, afirmando que representa a destruição de um arcabouço de proteção ambiental existente há mais de 40 anos.

Ela declarou: “Desde 1981, o Brasil tem uma Lei de licenciamento ambiental que é a coluna vertebral da proteção ambiental. Infelizmente, o que foi aprovado ontem no Senado foi uma demolição disso.”

Em um evento na PUC-Rio, Marina fez uma analogia entre luto e luta, especialmente no Dia da Biodiversidade. O evento é parte do Congresso das Universidades Ibero-americanas, que é preparatório para a COP30.

No discurso, Marina enfatizou a importância da ciência no enfrentamento do “armagedom ambiental”, ressaltando que as políticas públicas precisam ser baseadas em ciência, incluindo também o conhecimento dos povos originários.

Ela alertou sobre a “síndrome do espectador climático”, onde a responsabilidade é difusa, mas enfatizou que é possível identificar responsáveis pela exploração de combustíveis fósseis.

Marina finalizou destacando a necessidade de vontade política e ética para promover mudanças necessárias, dizendo: “Ficamos muito tempo beirando uma atitude cínica, agora estamos com uma abordagem clínica.”

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