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FMI e Banco Mundial financiam países ricos, critica Lula no BRICS

Lula critica FMI e Banco Mundial por favorecerem países desenvolvidos e pede maior representação dos países do Sul Global. Durante cúpula do BRICS, o presidente ressalta as distorções no sistema financeiro global e a necessidade de mudança nas dinâmicas de poder.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o papel do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial em sua intervenção na cúpula de líderes no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, no dia 6 de agosto.

Segundo Lula, essas instituições “sustentam um Plano Marshall às avessas”, onde países em desenvolvimento financiam os mais desenvolvidos.

Ele destacou que, enquanto o FMI e o Banco Mundial se concentram no mundo desenvolvido, “os fluxos de ajuda internacional caíram, e o custo da dívida dos países mais pobres aumentou”.

No encontro do BRICS, o presidente pediu mais poder dos países do Sul Global no FMI, sugerindo que o poder de voto do grupo no fundo deveria ser de pelo menos 25%, ao invés dos atuais 18%.

Lula também fez críticas ao neoliberalismo, que, segundo ele, aumenta desigualdades. “Três mil bilionários ganharam US$ 6,5 trilhões desde 2015”, afirmou.

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