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FMI não espera uma recessão este ano, apesar das tarifas

Fundo Monetário Internacional alerta para desaceleração na economia global devido às tarifas de Trump, mas descarta recessão em 2023. A chefe da instituição destaca a necessidade de reformas e cooperação entre os países para enfrentar a crescente incerteza econômica.

Tarifas de Donald Trump desaceleram a economia global, mas não devem levar a uma recessão em 2023, afirmou a chefe do FMI, Kristalina Georgieva, em 17 de outubro.

A projeção de crescimento é baixa, mas sem recessão, segundo Georgieva, antes das reuniões do FMI e do Banco Mundial.

Trump implementou tarifas universais de 10% e de até 145% sobre produtos chineses desde abril. Georgieva ressaltou que as tarifas atuais nos EUA podem chegar a 20%, o maior patamar em quase um século.

As tensões comerciais entre EUA e China crescem, com Pequim impondo tarifas de 125% sobre produtos americanos. Georgieva alertou que conflitos entre grandes potências afetam países menores.

Apesar dos desafios, ela vê oportunidades para construir uma economia global mais equilibrada e resiliente. A ação orçamentária decisiva e reformas são necessárias, como:

  • Reformas no setor bancário
  • Melhorias nos mercados de capitais
  • Regras de concorrência
  • Direito de propriedade intelectual
  • Adaptação à inteligência artificial

Georgieva pediu correção de desequilíbrios orçamentários e comerciais, além de enfatizar a necessidade de cooperação internacional em um mundo multipolar. O FMI deve ser um lugar essencial para o diálogo, concluiu.

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