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“Foi um susto”, diz ex-presidente do INSS sobre operação da PF

Stefanutto relata surpresa com operação da PF e defende sua inocência em meio a investigações sobre irregularidades no INSS. Ele garante que sua gestão implementou medidas de segurança e solicitações para apuração de descontos na folha de pagamento.

Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS, falou à CNN Brasil sobre a operação Sem Desconto da Polícia Federal, que o surpreendeu no dia 23 de abril de 2025.

Stefanutto e mais cinco pessoas foram afastados após irregularidades em descontos na folha de pagamento de aposentadorias e pensões, com desvios estimados em R$ 6,5 bilhões de 2019 a 2024.

Ele afirmou que sua gestão buscou criar mecanismos de segurança, mas reconheceu que essas medidas levam tempo para serem implementadas. Está “tranquilo” sobre sua inocência e defende a continuidade das investigações.

O ex-presidente explicou que não foram firmados novos acordos durante sua gestão e que o aumento no montante desviado se deve ao cadastro de segurados por entidades já conveniadas. Ele instaurou procedimento apuratório para exigir comprovações de autorização para os descontos.

Sobre anotações apreendidas pela PF, Stefanutto negou qualquer vantagem recebida, afirmando que não teve acesso ao material de defesa. Ele assumiu a presidência do INSS em julho de 2023 e é procurador federal há 25 anos.

Durante sua gestão, a fila do INSS chegou a quase 2 milhões de processos em fevereiro de 2025, o maior número desde 2020.

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