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‘Fomos pegos de surpresa’: Setores exportadores do Brasil lamentam tarifa de 50% de Trump

Setores exportadores brasileiros criticam tarifa de 50% dos EUA, alertando para graves consequências econômicas. A medida, que começa em agosto, pode prejudicar tanto a produção local quanto a segurança alimentar global.

Tarifa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros gera preocupações no Brasil.

Representantes de setores exportadores lamentam os impactos negativos para o comércio global.

A Abiec destacou que a medida é um “entrave ao comércio internacional” e pode ameaçar a segurança alimentar.

A tarifa será aplicada a partir de 1º de agosto e atinge “qualquer e todo produto brasileiro”, segundo Donald Trump. Uma investigação formal contra o Brasil também foi anunciada.

A Abiec reafirmou sua disposição em dialogar e evitar que a medida prejudique produtores e consumidores.

No primeiro semestre de 2025, o Brasil exportou 3,68 milhões de toneladas de produtos agropecuários para os EUA, totalizando US$ 5,589 bilhões.

A carne bovina, com 181,5 mil toneladas e US$ 1,04 bilhão, foi um dos principais produtos exportados.

O setor de suco de laranja também foi surpreendido pela tarifa. O diretor da CitrusBR, Ibiapaba Netto, afirmou que a decisão impactará toda a indústria de sucos nos EUA.

O Brasil é o maior exportador global de suco de laranja, faturando US$ 1,193 bilhão em 2024.

Na balança comercial com os EUA, os sucos estão em quarto lugar entre os produtos agropecuários, atrás apenas de produtos florestais, café e carnes.

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