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Fora escândalos, Lula prioriza troca de ministras mulheres no governo

Mudanças no ministério revelam instabilidade no governo Lula, especialmente nas pastas comandadas por mulheres. Quatro ministras foram demitidas sem escândalos, destacando a pressão política por novas alianças.

Márcia Lopes, ex-ministra do Desenvolvimento Social, chega para assumir o Ministério das Mulheres, sendo a 12ª troca de ministros no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Essa substituição ocorre sem escândalos ou pressões, mas devido a acordos partidários e insatisfações do governo.

Das dez ministras que chefiavam inicialmente os 37 ministérios, agora restam nove após as trocas. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também assume a Sri, substituindo Alexandre Padilha.

Quatro ministras foram demitidas sem denúncias, ao contrário de outras mudanças que ocorreram por situações de escândalos, como a de Carlos Lupi, pressionado por denúncias, e Juscelino Filho, que pediu demissão após acusações de desvio de emendas.

As trocas de ministros refletem uma tentativa de Lula de agradar ao Centrão e fortalecer sua base no Congresso, como visto nas demissões de Daniela Carneiro e Ana Moser, buscando apoio de partidos como PP e Republicanos.

A saída de Nísia Trindade do Ministério da Saúde também foi conturbada, com críticas a ataques misóginos que sofreu durante seu mandato. Além disso, o ex-ministro Silvio Almeida foi demitido sob acusações de assédio sexual.

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