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Forças ucranianas recuam para fugir de cerco na Rússia

Ucrânia recua em Kursk enquanto forças russas intensificam operações para retomar a região. Situação tensa marca os combates, com relatos de rendição em massa entre soldados ucranianos.

Ucrânia recua em Kursk

As Forças Armadas da Ucrânia anunciaram, nesta quarta (12), o recuo de unidades em Kursk, sul da Rússia, após invadi-las em agosto. A medida ocorre durante uma intensa operação russa para retomar a região.

O chefe do Estado-Maior russo, general Valeri Gerasimov, afirmou que as forças ucranianas estão cercadas, mencionando uma "destruição sistemática". O presidente Vladimir Putin, que fez sua primeira visita à área desde a invasão, destacou que as operações continuarão.

O comandante Oleksandr Sirskii tentou negar um abandono dos combates, afirmando que as manobras visavam proteger os soldados. Entretanto, os combates estão se dando "rumo à fronteira". A defesa russa informa que, entre segunda (10) e terça (11), mais 100 km² foram recuperados, com sites de monitoramento confirmando a recuperação territorial.

Imagens em redes sociais mostravam a rendição em massa de soldados ucranianos. Apesar do clima de derrotas, Sirskii afirmou que os combates prosseguem "dentro e fora" de Sudja, a principal cidade invadida.

Putin prometeu superar os inimigos entrincheirados, enquanto a situação representa um revés político para o governo de Volodimir Zelenski, especialmente com a proposta de cessar-fogo de Donald Trump pressionando Putin.

Zelenski concentrou esforços em Kursk, utilizando equipamentos de alto poder, como tanques americanos Abrams, dos quais 19 já foram perdidos. Apesar das expectativas, as tropas russas não se desviaram do leste da Ucrânia e conseguiram avançar em regiões controladas.

Cerca de 10 mil ucranianos permanecem em Kursk, cercados, mas a eficácia do cerco russa é incerta. Análises de imagens questionam a veracidade da calmaria em Sudja.

A situação dos prisioneiros ucranianos em Kursk é crítica, com Putin afirmando que eles serão tratados como terroristas, sem proteções da Convenção de Genebra.

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