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Formas ilusórias

Congressistas buscam proteger aliados envolvidos em atos golpistas enquanto intensificam a luta contra a transparência no uso do orçamento. A crise institucional se agrava com a proposta de ampliação do número de deputados e os contínuos conflitos com o STF.

Fatores antidemocráticos no Brasil: diversas estruturas na política estão profundamente enraizadas e invisíveis. A composição do Senado e da Câmara, prevista para piorar, não se confirmou, mas o ranço antidemocrático permanece ativo.

Objetivo dos deputados bolsonaristas: livrar correligionários de punições judiciais relacionadas ao golpismo. Exemplo disso é a aprovação da medida para excluir Alexandre Ramagem dos inquéritos do golpe, por já ter imunidade como deputado.

Decisão do STF: acatou a exclusão de Ramagem, que é acusado de ser crucial na conspiração golpista. O novo presidente da Câmara, Hugo Motta, reagiu criticando o STF, em um choque entre os Poderes.

Consequências: novo presidente da Câmara pode se tornar um exemplo do quase impossível processo de renovação política. O confronto com o STF é agravado pela questão das emendas secretas, que envolvem a destinação de bilhões com total sigilo, controversa em tempos democráticos.

Dados alarmantes: gastos com emendas pulou de R$ 11,7 bilhões (2018) para R$ 35,6 bilhões (2022), com previsão de chegar a R$ 50,4 bilhões. Esses valores são gastos sem vínculo com projetos específicos, aumentando o risco de desvios.

Ineficiência no Congresso: a Câmara e o Senado são vistos como ineficientes, contribuindo para as carências do país. O aumento de deputados, de 513 para 531, visa manter o corporativismo e as práticas que dificultam a democracia.

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