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Fórum Econômico Mundial quer Lagarde, do BCE, como próxima líder após saída de fundador

A renúncia inesperada de Klaus Schwab gera incertezas na liderança do Fórum Econômico Mundial. O desafio agora é encontrar um sucessor que possa restaurar a confiança e garantir a continuidade da influência da organização.

Saída de Klaus Schwab do Fórum Econômico Mundial gera incerteza sobre sucessão e futuro da instituição.

Schwab, de 87 anos, deixou o cargo de forma abrupta em abril devido a acusações de má conduta financeira e conflitos internos. Ele negou irregularidades e pretendia ficar até 2027, ano do término do mandato de Christine Lagarde no BCE.

O conselho do Fórum vê Lagarde como a principal candidata, mas ela confirmou que cumprirá seu mandato integral no BCE, complicando a transição. A organização precisa de um novo líder que possa:

  • Reformar práticas relacionadas a sexismo e assédio.
  • Manter receitas das taxas de associação.
  • Garantir a relevância do evento anual em Davos.

Peter Brabeck-Letmathe, ex-presidente da Nestlé, lidera o conselho interinamente, cercado por figuras influentes como Larry Fink (BlackRock) e Al Gore.

Schwab, que fundou o Fórum em 1971, saiu em meio a uma batalha interna e investigações sobre sua conduta. Ele foi inocentado em uma investigação anterior sobre assédio, mas sua saída destaca uma crise profunda na organização.

A reguladora suíça está analisando as alegações levantadas, mas até agora não tomou ações. Enquanto isso, o Fórum continua a atrair financiamento, essencial para sua operação, mesmo com a crescente pressão por mudanças em suas práticas de diversidade.

As tensões mostram que a conexão entre a marca pessoal de Schwab e a marca corporativa do Fórum está em risco, impactando seu futuro em um momento crucial para redefinir seu papel global.

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