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Franquias ainda estão longe da Bolsa

Franqueadoras se afastam de IPOs devido a desafios como alta governança e fiscalização. Apesar de um cenário complexo, algumas empresas revelam que a abertura de capital pode impulsionar crescimento e inovação.

Franqueadoras evitam IPOs desde 2021 devido a costs elevados, perda de autonomia e maior fiscalização. Marcelo Cherto, do Grupo Cherto, ressalta que a perda de controle é um fator chave.

As IPOs requerem práticas rigorosas de governança corporativa, compliance e transparência, o que nem todas as franqueadoras estão preparadas para implementar, de acordo com Marcelo Shima Luise, do Bronstein Zilberberg Chueiri Potenza Advogados.

Fernando Siqueira, da Eleven Capital, comenta que a manutenção da estrutura de uma empresa listada implica custos constantes com compliance e regulação.

O cenário fiscal brasileiro e a Selic a 15% tornam o momento desfavorável para abrir capital, afirmou Cherto, destacando que isso poderia resultar em valorização inferior das ações.

Apesar disso, executivos de franqueadoras reconhecem que a governança aprimorada pode aumentar a credibilidade e a valorização da marca. Elvio Lupo, da Localiza, ilustra que o IPO em 2005 resultou em grande expansão e retorno significativo para acionistas.

Para a CVC Corp, abrir capital em 2013 foi vital para superar a pandemia. A empresa conseguiu reestruturar sua dívida e expandir sua rede, segundo Felipe Gomes e Emerson Belan.

O que define a estratégia da Espaço Laser, que fez seu IPO em fevereiro de 2021, é o crescimento através de franqueados. A CEO Magali Leite destaca os benefícios do IPO para desenvolvimento tecnológico e redução de custos operacionais.

Atualmente, a Espaço Laser conta com 875 unidades, expandindo sua presença no Brasil e outros países, e reduziu sua dívida em 13% desde 2021.

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