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Fraqueza da atividade industrial da China em junho mantém pressão por mais estímulos

Ainda que a atividade industrial da China mostre sinais de leve recuperação, a confiança das empresas permanece baixa diante dos desafios econômicos e das tensões comerciais com os EUA. Medidas de estímulo começam a surtir efeito, mas o setor ainda enfrenta dificuldades em novas exportações e emprego.

Atividade industrial da China encolheu pelo terceiro mês consecutivo em junho, mas em ritmo lento. Aumento de novos pedidos, volumes de compras e prazos de entrega dos fornecedores sinalizam que as medidas de apoio Implementadas desde o final do ano passado começam a surtir efeito.

Entretanto, a confiança das empresas continua moderada, segundo a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI), com emprego, preços de fábrica e novos pedidos de exportação enfraquecidos. Isso mantém vivos os apelos por mais estímulos, especialmente devido às tensões comerciais com os EUA e à fraqueza do setor imobiliário.

O PMI subiu de 49,5 em maio para 49,7 em junho, ainda abaixo da marca de 50. Xu Tianchen, da Economist Intelligence Unit, comentou que junho foi o primeiro mês completo sem tarifas proibitivas de Trump.

A exportação continua com dificuldades, ainda em contração pelo 14º mês consecutivo, apesar de ter subido de 47,5 para 47,7. O subíndice de novas encomendas domésticas aumentou de 49,8 para 50,2, trazendo esperança de recuperação na demanda interna.

Zichun Huang, da Capital Economics, destacou que o PMI aponta um leve ímpeto na economia, mas as tensões com o Ocidente e pressões deflacionárias ainda são preocupantes.

O PMI não manufatureiro também apresentou crescimento, passando de 50,3 para 50,5. No entanto, setores como alimentos, bebidas, turismo e logística tiveram queda, enquanto a construção atingiu um recorde de 52,8.

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