Fraude no INSS: AGU pede bloqueio de bens de 14 investigados
AGU amplia investigação sobre fraudes no INSS, incluindo 6 empresas e 8 indivíduos. A medida visa bloquear bens e suspender sigilos bancários e fiscais dos novos alvos, estimando-se irregularidades de R$ 23,8 milhões.
A AGU (Advocacia-Geral da União) solicitou na sexta-feira (9.abr.2025) à Justiça Federal que 6 empresas e 8 pessoas sejam responsabilizadas por fraudes contra aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Esta ação foi baseada em uma recomendação da CGU (Controladoria-Geral da União), que encontrou indícios de que os novos investigados estavam envolvidos em descontos indevidos nas aposentadorias e pensões. A estimativa é que aproximadamente R$ 23,8 milhões tenham sido repassados de forma irregular a servidores públicos do INSS.
Os novos alvos da ação terão seus bens bloqueados e seus sigilos bancário e fiscal suspensos, segundo a Lei Anticorrupção. A AGU propõe ainda a paralisação das atividades financeiras das empresas envolvidas.
De acordo com a AGU, as companhias funcionaram como meios para desviar recursos de benefícios pagos a aposentados e pensionistas. O bloqueio patrimonial também será aplicado aos sócios das empresas, pois seus CNPJs foram utilizados como fachada para práticas ilegais nas esferas penal, administrativa e cível.
Um dos nomes mencionados pela CGU, o ex-diretor de Benefícios do INSS, André Fidélis, não foi incluído na petição. Além disso, a AGU pediu mais informações sobre a BF01 Participações Societárias, que pode ser adicionada à ação cautelar se novas evidências surgirem.