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Fraude no INSS repercute mais que Pixgate, diz Quaest

Levantamento revela que o escândalo do INSS atraiu uma atenção desproporcional nas redes sociais, superando polêmicas recentes. A análise mostra que a maioria das postagens é crítica ao governo, com ênfase em conteúdos específicos como vídeos virais.

A fraude nos descontos do INSS gerou 2,6 vezes mais repercussão do que a crise envolvendo o Pix, segundo levantamento da Quaest, divulgado em 12 de maio de 2025.

O instituto analisou 3,6 milhões de mensagens publicadas entre 21 de abril e 7 de maio, em 30.000 grupos públicos. A metodologia utilizada foi o social listening, que identifica padrões de volume, engajamento e sentimento em postagens digitais.

O estudo revelou que o escândalo do INSS teve 2,6 vezes mais postagens nos 15 dias após sua deflagração em comparação com as controvérsias sobre fiscalização de transferências via Pix.

Entre as mensagens sobre o INSS:

  • 50% têm teor crítico.
  • 47% compartilham notícias.
  • Apenas 3% defendem o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

A Quaest identificou 3 picos de menções ao longo do período:

  • Um vídeo de Nikolas aumentou em 204% as menções ao tema nas últimas 24 horas.
  • O vídeo foi o principal conteúdo, representando 20% dos links compartilhados sobre fraudes no INSS.

O caso superou menções a outros temas nacionais, como a internação de Jair Bolsonaro e o projeto de anistia de envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

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