Fraude no INSS: veja quem caiu após operação da PF contra desvios bilionários
A operação da PF e da CGU revela um esquema extensivo de fraudes no INSS, resultando em desvios de bilhões e na demissão de altos cargos. A investigação continua, buscando identificar todos os envolvidos e as consequências para a estrutura da Previdência Social.
Operação conjunta da PF e CGU desmantela esquema de fraudes no INSS
Uma operação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) expôs um esquema bilionário de fraudes no INSS, resultando no afastamento de cinco servidores de alto escalão e na demissão do presidente do Instituto, Alessandro Stefanutto.
A crise levou à queda do ministro Carlos Lupi (PDT) nesta sexta-feira (2), após pressão do Palácio do Planalto.
As investigações revelaram que associações fraudavam mensalidades descontadas da folha de aposentados entre 2019 e 2024, gerando um prejuízo de R$ 6,3 bilhões.
Alessandro Stefanutto foi demitido após ser acusado de liberar descontos irregulares, mesmo diante de alertas internos.
Os outros servidores envolvidos incluem:
- Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho – procurador-geral do INSS, investigado por enriquecimento ilícito.
- Vanderlei Barbosa dos Santos – diretor de Benefícios, facilitou os descontos indevidos.
- Jucimar Fonseca da Silva – coordenador-geral de Pagamentos, autorizou os descontos fraudulentos.
- Geovani Batista Fassarella Spiecker – coordenador de Suporte, enviou arquivos irregulares à Dataprev.
Philipe Roters Coutinho, policial federal, é investigado por carona ilegal ao procurador e por estar com US$ 200 mil em espécie durante as operações.
A PF continua a investigar a rede de beneficiários e o nível de envolvimento de servidores e entidades. A reestruturação no INSS já foi iniciada com a nomeação de Wolney Queiroz como novo titular da Previdência Social.