Fraude nos descontos associativos deve somar entre R$ 2 bi e R$ 3 bi, diz ministro
Ministro da Previdência estima prejuízo com fraude no INSS entre R$ 2 e R$ 3 bilhões. A responsabilidade pelo ressarcimento ainda está indefinida e não há cronograma estabelecido pelo governo.
Ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, estima fraude de descontos associativos indevidos no INSS entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões. O número exato ainda não foi calculado, mesmo após operação da Polícia Federal iniciada em 23 de abril.
Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, Wolney afirmou:
- "Os 6 bilhões de reais divulgados inicialmente pela CGU seriam para todos com descontos não autorizados."
- "Calculo entre 2 e 3 bilhões, podendo ir no máximo a 4 bilhões."
O ministro destacou que é necessário esperar o fechamento do balanço para determinar o valor exato da fraude.
Atualmente, não há cronograma de ressarcimento dos descontos indevidos, que ocorreram entre 2020 e março de 2025. Até o momento, 3 milhões de aposentados e pensionistas solicitaram reembolso.
Wolney negou a existência de um "escândalo de fraudes" nos créditos consignados do INSS, classificando essa narrativa como fantasiosa. Ele mencionou que o governo está pressionando os bancos a adotarem medidas mais rigorosas contra o assédio aos aposentados.