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Fraudes no INSS: entenda a investigação sobre descontos em aposentadorias que levou à saída de Lupi do ministério

Crise nos descontos do INSS resulta em demissões e investigações de possíveis fraudes. A operação da Polícia Federal investiga prejuízos de mais de R$ 6 bilhões, envolvendo sindicatos e associações.

Resumo da Notícia

Polícia Federal (PF) e Controladoria-Geral da União (CGU) iniciaram uma megaoperação para combater descontos não autorizados em aposentadorias pagas pelo INSS.

O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi afastado e demitido por decisão judicial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), também entregou seu cargo devido à pressão da crise.

A investigação revelou que sindicatos cobraram descontos indevidos entre 2019 e 2024, resultando em prejuízos que podem ultrapassar R$ 6 bilhões.

Em coletiva, Lupi assumiu a responsabilidade pela indicação de Stefanutto e destacou que aguarda o desenrolar das investigações.

As fiscalizações identificaram que 70% das entidades autorizadas a fazer descontos não atenderam às exigências do INSS.

Investigações apontam que diretores do INSS receberam mais de R$ 17 milhões em transferências e bens de luxo, como um veículo Porsche.

Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS", é identificado como figura central nas propinas, tendo movimentado R$ 53 milhões.

Stefanutto é acusado de liberar descontos em massa, mesmo após parecer contrário da Procuradoria. A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) defendeu sua conduta.

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