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Fraudes no INSS: menções a Moro, Fausto Pinato e Onyx Lorenzoni levaram PF a enviar caso a Toffoli

Polícia Federal investiga menções a políticos em fraudes no INSS, remetendo o caso ao STF. Senador e ex-ministro negam envolvimento e alegam coincidências em suas associações políticas.

Polícia Federal remete investigação sobre fraudes no INSS ao Supremo Tribunal Federal (STF), envolvendo os nomes do senador Sergio Moro (Podemos-PR), do deputado Fausto Pinato (PP-SP) e do ex-ministro Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência).

As menções a Pinato e Lorenzoni constam nos “cadernos investigatórios” da Operação Sem Desconto. Pinato negou envolvimento, alegando que seu nome foi mencionado por coincidência de endereço com uma empresa investigada.

A PF destaca que Lorenzoni recebeu recursos de uma associação suspeita após deixar o cargo, algo que ele considera uma doação de campanha não solicitada. Ele também alega que ampliou controles contra fraudes enquanto foi ministro.

Em relação a Moro, as suspeitas envolvem mudanças feitas no Ministério da Justiça, que favoreceram associações envolvidas nas fraudes. A PF aponta que essas alterações podem ser a “gênese da estrutura” das fraudes.

O ministro Dias Toffoli conduzirá as investigações e requisitou o compartilhamento de inquéritos sobre a Operação Sem Desconto. Preliminarmente, Toffoli não encontrou relação estreita entre os fatos relacionados a Moro e a operação.

Moro também se manifestou, afirmando não ter qualquer ligação com as fraudes investigadas, frisando que o envio de notas ao STF é rotina quando parlamentares estão envolvidos em investigações.

A investigação se conecta a um inquérito em que Moro é acusado de extorsão, sendo mencionado por um advogado em depoimento à PF.

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