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Frutas em queda, alívio na inflação e férias coletivas: como o tarifaço afeta o seu dia a dia

Tarifaço imposto por Trump já provoca queda nos preços de alimentos e férias coletivas em indústrias brasileiras. Expectativa é de alívio na inflação, mas impacto no PIB deve ser menor que o previsto.

Tarifaço impacta economia brasileira: Uma semana após sua implementação, a população já percebe efeitos no dia a dia, incluindo a queda nos preços de frutas exportadas e férias coletivas em empresas exportadoras.

A inflação, que estava desacelerando, pode se aliviar ainda mais com a diminuição nos preços dos alimentos devido às novas tarifas. Contudo, o impacto no PIB deve ser menor que o esperado, já que Trump isentou cerca de 700 produtos da taxa de 50%.

Alívio na inflação: A inflação oficial avançou apenas 0,26% em julho, abaixo das expectativas. A queda nos preços de alimentos como café e frutas ajuda a conter a alta. O economista Leonardo Costa revisou sua projeção de inflação para 2025 para 4,7%.

Frutas mais baratas: O Brasil exporta mais de US$ 1 bilhão em frutas para os EUA. O tarifaço resultou em quedas de até 50% nos preços de frutas como manga e uva. Muitas dessas frutas estão sendo redirecionadas ao mercado interno, pressionando os preços para baixo.

  • A manga, que custava R$ 100, agora sai a R$ 50.
  • Uvas apresentaram uma queda de preço de 5,5%.

Carnes e pescados: O tarifaço também afeta as exportações de carne e pescado. Frigoríficos podem redirecionar envios, mas há expectativa de que a preços caíam domesticamente. A arroba do boi gordo já está diminuindo devido ao aumento da oferta.

Férias coletivas: Empresas estão dando férias coletivas em resposta à redução das encomendas. Em São Bento do Sul, cerca de 600 trabalhadores de quatro empresas estão em férias coletivas devido aos impactos do tarifaço.

No ano passado, as exportações de móveis da região somaram US$ 123,4 milhões, com 77 milhões desses montantes destinados aos EUA.

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