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Funcionários do IBGE divulgam nota de repúdio a mapa-múndi invertido de Pochmann

Funcionários do IBGE criticam novo mapa-múndi "invertido" por falta de respaldo técnico e distorções na representação do Brasil. O sindicato da categoria defende a integridade do instituto e questiona a credibilidade da iniciativa em meio a desafios sociais do país.

Nova edição do mapa-múndi "invertido" pelo IBGE gera controvérsia

A nova edição do mapa-múndi "invertido" divulgada pelo IBGE desagradou funcionários do instituto. A Coordenação do Núcleo Sindical Chile - ASSIBGE/SN publicou um manifesto repudiando o lançamento, afirmando estar “em defesa da ciência e do Brasil real”.

O presidente do IBGE, Márcio Pochmann, anunciou o mapa em seu perfil no X durante um ano em que o Brasil preside o Brics e o Mercosul e sedia a COP 30 em Belém.

Os servidores expressaram preocupação com a imagem do IBGE, que recebeu críticas e memes nas redes sociais, além de ataques políticos. A insatisfação aumentou após a divulgação do mapa no dia em que foram apresentados os dados da PNAD-C.

De acordo com o manifesto do sindicato, o novo mapa, que mostra o Brasil “artificialmente no topo”, carece de respaldo técnico e prejudica a credibilidade do IBGE, que é respeitado internacionalmente. A crítica diz que “ilusões gráficas” não resolvem problemas reais do Brasil, como desigualdade e insegurança.

O comunicado destaca que a gestão do IBGE, sob Pochmann, enfrenta constantes tensões com os funcionários, que pedem seu afastamento devido a alegações de autoritarismo.

O texto finaliza afirmando que o IBGE deve produzir informação técnica e objetiva, e não material para atender a interesses políticos.

Resposta do IBGE

O IBGE defendeu a publicação do novo mapa, mencionando uma nota técnica que argumenta que outras representações do mundo são possíveis e válidas. Afirma que não há razão técnica para seguir apenas as direções convencionais de pontos cardeais.

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