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Fundação apoiada pelos EUA e por Israel propõe criação de zonas para abrigar população palestina

Proposta visa criar locais seguros para ajudar a população em Gaza, mas enfrenta críticas e desconfiança. A Fundação Humanitária de Gaza nega a possibilidade de implementação das Zonas de Trânsito Humanitário, citando a falta de financiamento.

Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada pelos EUA e Israel, sugeriu a criação de Zonas de Trânsito Humanitário dentro e fora da Faixa de Gaza para abrigar a população palestina. A proposta foi divulgada em 7 de outubro pela Reuters.

O plano de aproximadamente US$ 2 bilhões foi elaborado em fevereiro e discutido na Casa Branca. O objetivo é substituir o controle do Hamas, permitindo que a população resida temporariamente e passe por um processo de desradicalização.

Essas zonas visam ganhar a confiança da população local e apoiar os planos de Trump para a região, que incluem a ideia de transformar Gaza em um resort de luxo.

A GHF negou a criação dessas zonas, mas a proposta foi apresentada em slides à embaixada dos EUA. Uma fonte mencionou que o projeto não avançou devido à falta de financiamento.

As zonas seriam uma fase posterior ao início da distribuição de ajuda humanitária da GHF em maio, com apoio do exército israelense e de empresas privadas dos EUA.

Entretanto, o modelo da GHF é amplamente criticado por outras organizações humanitárias e pela ONU, que o considera inseguro e uma violação das regras de imparcialidade. Recentemente, a ONU registrou 613 mortes em pontos de ajuda da GHF e em comboios de outras organizações.

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