Fundação apoiada pelos EUA que distribui comida na Faixa de Gaza usa rede social para comunicar entregas
A distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza enfrenta desafios logísticos sem precedentes, exacerbados pela falta de eletricidade e comunicação. Com mais de 2 milhões de pessoas em necessidade, a situação se torna cada vez mais crítica à medida que as estruturas de telecomunicações são atingidas por ataques.
Distribuição de ajuda na Faixa de Gaza é uma tarefa desafiadora após mais de um ano e meio de guerra, atingindo cerca de 2 milhões de pessoas.
A Fundação Humanitária de Gaza (FHG) iniciou suas operações no final de maio, com suporte do governo israelense e dos EUA, mas a comunicação com a população é deficiente, segundo o ativista Abed Al-Wahab Hamad.
Hamad destaca que a FHG utiliza redes sociais, principalmente o Facebook, para informar sobre distribuições, mas a população enfrenta dificuldades de acesso e energia. Israel tem bloqueado frequentemente o fornecimento de energia à região.
Desde o início da guerra, muitos não têm acesso a eletricidade estável, dependendo de sistemas solares comunitários para carregar dispositivos. Dados da Shelter Cluster revelam que 92% das casas na Faixa de Gaza foram destruídas ou danificadas.
A dificuldade de comunicação também impacta trabalhadores humanitários, que enfrentam problemas de telefonia e energia ao tentar resgatar vítimas de ataques. Interrupções constantes e ataques a estruturas de telecomunicações tornam a situação crítica.
Israel alega que seus ataques visam o Hamas, não civis, mas isso gera consequências para a população local. Hamad opta por não comentar sobre o contato entre o Hamas e a população por razões de segurança.