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Fundo Verde volta a comprar bolsa brasileira

Fundo Verde retoma investimentos em ações brasileiras e projeta aumento em papéis de renda fixa. Análise aponta resiliência econômica, mesmo diante de eventos geopolíticos significativos, como o ataque ao Irã.

Fundo Verde compra bolsa brasileira e aumenta investimentos em renda fixa

O fundo Verde, conhecido multimercado, voltou a investir na bolsa brasileira e ampliou a compra de papéis de renda fixa que acompanham a inflação. Na carta mensal de junho, o gestor Luis Stuhlberger comentou sobre os desafios políticos e econômicos do país.

A casa afirmou que a batalha política em torno do IOF se intensificou após a derrubada de um decreto que aumentava o imposto. O mercado enfrenta um custo de capital altíssimo, mas as alocações em real e no juro real parecem ser as mais promissoras.

Surpreendentemente, o ataque de Israel ao programa nuclear iraniano não afetou os mercados de forma significativa. A casa ressaltou que o impacto macroeconômico foi praticamente nulo, exceto pela volatilidade no preço do petróleo.

O cenário econômico global se mostrou benigno, com dados americanos indicando resiliência, embora a economia comece a ser impactada pela menor imigração. As expectativas de cortes de juros pelo Fed podem enfraquecer o dólar.

Internacionalmente, o fundo se mantém neutro na bolsa global e fez mudanças em suas alocações atreladas à inflação, além de aumentar a compra de real, euro e ouro. A alocação em crédito privado e em criptomoedas continua firme.

Em junho, o fundo rendeu 0,97%, levemente abaixo do CDI de 1,10%. No acumulado do ano, o fundo alcançou 7,15%, superando o indicador que ficou em 6,41%.

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