Fundos soberanos e de participações em empresas começam a avaliar ativos da CCR
CCR busca vender participação em ativos de aeroportos e mobilidade urbana, visando levantar até R$ 10 bilhões. Fundos soberanos e gestoras de private equity mostram interesse na compra, devido à relevância e ao valor dos ativos.
Fundos soberanos e gestoras de private equity estão analisando a compra de ativos da CCR, que planeja vender parte de seus negócios de aeroportos e mobilidade urbana.
A previsão é levantar até R$ 10 bilhões em alguns anos. Uma fonte apontou que "são ativos bons e grandes", o que deve atrair interesse no processo.
Entre os potenciais investidores estão:
- GIC (fundo soberano de Cingapura)
- Macquarie (australiano)
- Vinci (brasileiro)
- Pátria (brasileiro)
- Zurich (suíça)
- Vinci Airport (francesa)
A CCR contratou quatro bancos para facilitar a venda:
- Aeroportos: Lazard e Itaú BBA
- Mobilidade urbana: Goldman Sachs e BTG Pactual
O presidente da CCR, Miguel Setas, mencionou a venda na teleconferência de resultados, destacando a busca por um sócio internacional e a intenção de realizar uma reciclagem de capital de R$ 5 bilhões a R$ 10 bilhões nos próximos anos.
A CCR possui como sócios a Itaúsa, o grupo Votorantim, a Mover e o grupo Soares Penido. A CCR não se pronunciou sobre o tema.
Esta notícia foi publicada no Broadcast+ em 12/03/2025, às 16:39.