Futuros da Ásia indicam abertura em alta com avanço de negociações comerciais dos EUA
Os mercados financeiros refletem otimismo com possíveis acordos comerciais antes do prazo de 9 de julho. Enquanto isso, o Congresso debate um pacote de redução de impostos que pode impactar significativamente os déficits dos EUA.
Futuros de ações dos EUA subiram no início do pregão na Ásia, com negociações comerciais avançando antes do prazo de 9 de julho. Enquanto isso, no Senado, continuam as discussões sobre o pacote de corte de impostos de US$ 4,5 trilhões do presidente Donald Trump.
As principais moedas registraram leves ganhos em relação ao dólar, com futuros de ações mostrando ganhos no Japão, queda em Hong Kong e estabilidade na Austrália. O preço do petróleo caiu cerca de 1%.
Na sexta-feira (27), as ações dos EUA alcançaram um novo recorde histórico, demonstrando confiança na economia apesar das incertezas políticas. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, mencionou potenciais extensões para finalizar acordos até o Dia do Trabalho (1º de setembro).
A equipe comercial da Índia está em Washington para resolver diferenças antes do prazo de 9 de julho. Em abril, Trump suspendeu tarifas sobre vários parceiros comerciais, impulsionando os mercados asiáticos.
Um indicador das ações da região deve subir mais de 4% pelo segundo mês, e as moedas estão em suas melhores sequências de ganhos em quatro anos. Kyle Rodda, analista da Capital.com, observa que a resiliência do mercado pode ser vista como complacente.
Se as tarifas caírem após o prazo, os mercados podem seguir em alta; caso contrário, podem enfrentar uma reversão.
A recuperação dos títulos do Tesouro dos EUA foi interrompida após dados que indicaram inflação mais elevada do que o esperado. O mercado ainda projeta cortes do Fed até o final do ano.
As negociações sobre o projeto de redução de impostos continuam, considerando que o CBO estima um acréscimo de quase US$ 3,3 trilhões aos déficits ao longo de uma década.
Os PMIs manufatureiros e não manufatureiros chineses serão acompanhados na segunda-feira, com expectativa de que a atividade industrial continue contracionista. As atenções estarão voltadas aos novos pedidos de exportação após a trégua comercial entre EUA e China.