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Futuros dos EUA avançam com recuperação dos Treasuries e alívio fiscal

Investidores permanecem cautelosos diante de preocupações fiscais e oscilações nos rendimentos dos títulos, mesmo com leve recuperação das ações nos EUA. O pior desempenho semanal do S&P 500 desde abril acende alertas sobre os desafios econômicos à frente.

Mercados Futuros dos EUA: na sexta-feira (23), operam em leve alta, impulsionados pela recuperação dos títulos do Tesouro. Os contratos do S&P 500 subiram 0,1%, após três dias consecutivos de perdas.

O índice enfrenta seu pior desempenho semanal desde abril, desencadeado por anúncios de tarifas do presidente Trump. O rendimento dos títulos de 30 anos caiu para 5,02%, refletindo um alívio nas preocupações dos investidores sobre a situação fiscal dos EUA.

Contexto Econômico: ações na Europa subiram 0,3%, enquanto as asiáticas estão a caminho do sexto ganho semanal consecutivo. A Moody’s Ratings rebaixou a nota de crédito dos EUA, aumentando preocupações acerca da dívida e do déficit.

Após a aprovação de um pacote tributário na Câmara dos Deputados, analistas alertam sobre a pressão que o enfraquecimento fiscal do governo americano pode causar nos ativos de maior risco.

Perspectivas Críticas: Karsten Junius, economista-chefe do J Safra Sarasin, acredita que a recente recuperação nas ações pode estar próxima do fim, citando riscos como:

  • Nova alta nos rendimentos dos títulos americanos
  • Enfraquecimento dos dados macroeconômicos dos EUA
  • Escalada nos riscos tarifários

O dólar caiu 0,4%, caminhando para seu pior desempenho semanal em mais de um mês, apesar de dados melhores que o esperado sobre a atividade empresarial.

Destaques Adicionais:

  • BYD: A montadora alcançou um recorde histórico em Hong Kong, com ações subindo 4,4%, impulsionadas pela confiança de investidores estrangeiros.
  • RedBird Capital: Adquire o jornal britânico Telegraph por US$ 674 milhões, com planos de investir em IA para aumentar assinaturas.
  • Taxação na Europa: O governo espanhol propõe um imposto de 100% sobre compras de imóveis por não residentes da UE, parte de um projeto de lei mais amplo.

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