Futuros dos EUA recuam com tarifas de Trump; Europa e Ásia mantêm alta
Mercados acionários dos EUA enfrentam pressão em meio a incertezas comerciais, enquanto investidores buscam novos sinais para impulsionar os preços. A expectativa contínua de crescimento econômico e otimismo com a inteligência artificial ajuda a sustentar o apetite por risco.
Futuros de ações dos EUA caem nesta quinta-feira (10) devido à incerteza sobre as políticas comerciais do governo Trump. Investidores esperam um novo catalisador para altas no mercado.
Contratos do S&P 500 caíram 0,2% após o índice fechar perto de sua máxima histórica.
Enquanto isso, o índice Stoxx 600 da Europa subiu 0,5%, alcançando quatro pregões consecutivos de alta — a mais longa sequência em mais de um mês.
Bolsas asiáticas também registraram alta, e notícias sobre tarifas têm pouco efeito na recuperação dos mercados dos EUA, que atingiram níveis recordes.
Sinais de força na economia, confiança na temporada de balanços e otimismo com inteligência artificial sustentam o apetite por risco, apesar das incertezas.
Mohit Kumar, estrategista-chefe no Jefferies International, recomenda que investidores vejam quedas como oportunidades para ampliar posições de risco e diz que tarifas não impactarão significativamente o mercado no médio prazo.
Títulos do Tesouro dos EUA voltaram a cair, com o rendimento da T-note de 10 anos subindo para 4,34%. O dólar recuou levemente.
Destaques do dia:
- Tarifa sobre o cobre: Trump confirmou tarifa de 50% sobre importações de cobre a partir de 1º de agosto, afetando setores de automóveis e eletrodomésticos.
- Blackstone: Firmou parceria com a Legal & General para originar até US$ 20 bilhões em crédito privado nos próximos cinco anos, focando em soluções híbridas.
- Barry Callebaut: Ajustou previsão anual, prevendo queda de 7% nas vendas e reduzindo estimativa de lucro operacional, com ações caindo até 10% em Zurique.
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