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Futuros em NY operam em queda com novo temor de recessão nos EUA

Incertezas políticas em Washington pressionam o mercado financeiro, com os futuros das ações dos EUA em queda. Investidores já se mostram cautelosos diante de um cenário econômico delicado e possíveis cortes de empregos.

Queda nos futuros das ações dos EUA nesta quinta-feira (13), devido a preocupações sobre paralisação do governo.

Os contratos do S&P 500 recuaram 0,6% e os do Nasdaq 100 caíram 0,8%, após ganhos em Wall Street, impulsionados por um índice de inflação mais brando. O índice Stoxx 600 da Europa teve pouca variação e as ações asiáticas também recuaram.

O líder democrata do Senado, Chuck Schumer, afirmou que seu partido irá bloquear um projeto de lei de gastos republicano. Ele instou o Partido Republicano a aceitar um plano democrata para financiar o governo até 11 de abril.

Esse impasse aumenta as preocupações dos investidores, que já enfrentam uma taxa de desemprego elevada, cortes de empregos no setor público e a guerra tarifária de Donald Trump.

Jim Reid, do Deutsche Bank, comentou que a incerteza sobre uma possível paralisação do governo pode ter influenciado os futuros do S&P e do Nasdaq, desfazendo os ganhos anteriores.

Além disso, os mercados estão sensíveis a novas turbulências, com duas semanas de alta volatilidade já causando perdas e levando a reduções nas projeções para as ações americanas. O Federal Reserve mantém uma postura cautelosa quanto a cortes nas taxas de juros.

Homin Lee, da Lombard Odier, ressaltou que um pacote de cortes de impostos é crucial para o mercado, e qualquer revés legislativo, como uma paralisação, pode complicar essa expectativa.

Destaques de quinta-feira (13):

  • Budweiser: Planeja cortes de milhares de empregos para reduzir custos operacionais em 15% este ano, com a China sendo a mais afetada.
  • Intel: Novo CEO, Lip-Bu Tan, continuará com o plano de fabricar chips para outras empresas, aprendendo com os erros do passado.
  • Ouro: Analistas da Macquarie preveem que o metal precioso pode alcançar US$ 3.500 por onça no terceiro trimestre, impulsionado por incertezas geopolíticas.

Para mais informações, acesse a Bloomberg.

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