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Futuros sinalizam abertura em queda em Wall Street após tarifas contra UE e México

Mercados reagem a novas tarifas de Trump, com investidores em alerta. A crescente preocupação sobre a política comercial dos EUA e a instabilidade no Fed reforçam a cautela nas bolsas.

Futuros de ações dos EUA indicam queda nesta segunda-feira após Donald Trump anunciar tarifas de 30% sobre produtos da União Europeia e México, a partir de 1º de agosto.

Os contratos do S&P 500 recuaram 0,4% nas negociações iniciais na Ásia. O dólar e o iene japonês subiram, enquanto o dólar australiano e o neozelandês recuaram.

As novas ameaças tarifárias testam a resiliência do mercado, após Trump intensificar medidas comerciais com diversos países na semana passada.

Embora os investidores esperem um recuo do presidente, Brian Jacobsen, economista-chefe da Annex Wealth Management, avisa que não se deve contar com um blefe.

A UE busca um acordo provisório com os EUA para evitar tarifas mais altas, mas a carta de Trump abalou o otimismo recente em Bruxelas. A UE planeja intensificar o diálogo com outros países afetados.

Win Thin, da Brown Brothers Harriman, destaca que os mercados podem reagir à erosão da credibilidade da política dos EUA.

Críticas à condução da reforma da sede do Fed por Jerome Powell podem impactar os mercados. George Saravelos, do Deutsche Bank, indica que a remoção de Powell poderia resultar em uma liquidação do dólar e dos Treasuries.

Na Ásia, a atenção se voltará para os dados comerciais da China, além do PIB chinês e índices de inflação na Europa e EUA que serão divulgados nesta semana.

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