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Fux indica que será contraponto em julgamento de denúncia contra Bolsonaro no STF

Ministro Luiz Fux apresenta opiniões divergentes no STF sobre o julgamento de Jair Bolsonaro. Ele defende que o ex-presidente seja julgado pelo plenário, destacando problemas nas delações de testemunhas chave.

Ministro Luiz Fux diverge de colegas durante sessão da Primeira Turma do STF sobre denúncia contra Jair Bolsonaro e outros, acusados de tentativa de golpe de Estado.

Fux destacou que deve ser o principal responsável por contrapontos no julgamento, que provavelmente aceitará a denúncia. Ele discordou do foro adequado para julgar Bolsonaro, acreditando que o ex-presidente deva ser julgado pelo plenário do STF, e não pela turma.

O pedido da defesa foi rejeitado por 4 votos a 1. Fux argumentou: "Essa matéria não é tão pacífica..." e defendeu que o local ideal seria o plenário.

Quanto à nulidade da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, Fux acompanhou o relator, mas expressou reservas. Ele criticou a quantidade de delações: "Nove delações representam nenhuma delação", e questionou a validade do acordo de colaboração.

Fux se mostrou cético em relação a essas delações, afirmando: "Eu não tenho a menor dúvida de que houve omissão..." e sugeriu ouvir Cid sob contraditório, evidenciando suas preocupações com o processo.

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