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G7 ameaça Rússia com sanções caso não aceite trégua na Ucrânia

G7 alerta Rússia sobre novas sanções se não houver cessar-fogo com a Ucrânia. A unidade do grupo se destaca, apesar das divisões internas geradas pela postura do presidente dos EUA.

G7 emite alerta à Rússia nesta sexta-feira, 14, sobre novas sanções se o país não aceitar um cessar-fogo com a Ucrânia. A reunião em Quebec, Canadá, evidenciou tensões internas, especialmente devido aos posicionamentos de Donald Trump.

Os ministros das Relações Exteriores do G7 reafirmaram seu apoio inabalável à Ucrânia, pedindo respeito à sua integridade territorial e classificando a ação russa como agressão. O grupo apoiou uma trégua de 30 dias proposta pelos EUA, já aceita pela Ucrânia.

O G7 exigiu que a Rússia respondesse à trégua, ameaçando novas sanções e medidas adicionais, como apoio à Ucrânia e limites de preços ao petróleo russo. A declaração também ressaltou a necessidade de acordos de segurança robustos para a Ucrânia.

Embora a adesão da Ucrânia à OTAN tenha sido discutida, Trump permanece contra. Sua postura gerou desconforto, mas novos diálogos, como entre Marco Rubio e oficiais ucranianos, trouxeram a proposta da trégua. Apesar do interesse russo, Putin pediu mais esclarecimentos, gerando críticas de Kiev e de Berlim.

O ministro britânico David Lammy pediu um cessar-fogo "sem condições", enquanto a canadense Mélanie Joly destacou a unidade do G7. Ela afirmou que a Rússia agora tem "a bola" para decidir.

A situação em Gaza também foi abordada, com pedidos por um cessar-fogo permanente e ajuda humanitária, o que representa uma concessão por parte de Trump, normalmente favorável a Israel.

O encontro mostrou divisões internas, mas reforçou a importância de uma ação coordenada frente à situação na Ucrânia e outros conflitos.

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