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Gabinete de Netanyahu aprova demissão de chefe do Shin Bet

A demissão de Ronen Bar intensifica a tensão entre o governo de Netanyahu e a oposição, que vê a medida como uma ameaça à democracia. Protestos em massa e confrontos com a polícia marcam a continuidade da mobilização popular por um novo cessar-fogo em Gaza.

Gabinete de Netanyahu demite Ronen Bar, chefe do Shin Bet, serviço de Segurança Interna de Israel.

A medida, controvertida, deve provocar novas manifestações no país. No segundo dia de protestos, milhares pedem um cessar-fogo em Gaza e criticam a coalizão de ultradireita que ataca a democracia.

Após duas horas de debates, a demissão foi aprovada, com Bar permanecendo no cargo até 10 de outubro, a menos que um substituto seja aprovado. Essa é a primeira vez que um governo israelense demite o chefe do Shin Bet.

A decisão pode aprofundar uma disputa de poder sobre a responsabilidade pelo ataque do Hamas que iniciou a guerra. O procurador-geral afirmou que o gabinete não possui base legal para demitir Bar.

Netanyahu justificou a demissão afirmando que Bar é brando demais e não é adequado para reabilitar a organização, citando falta de confiança e divergências durante a guerra.

Protestos em massa têm bloqueado rodovias, resultando em pelo menos 12 prisões em enfrentamentos em Jerusalém e Tel-Aviv. A mobilização, segundo manifestantes, continuará nos próximos dias.

Em frente à residência de Netanyahu, a polícia usou canhões d'água contra os manifestantes, e houve incidentes com o líder do partido Democratas, Yair Golan, sendo empurrado pela polícia.

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