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Galípolo defende ‘normalização da política monetária’ e desentupimento dos canais

Galípolo destaca a necessidade de ajustes na política monetária brasileira para melhorar a transmissão da Selic à economia. O presidente do BC alerta para distorções que impactam os juros, como o crédito rotativo e a emissão de dívidas por empresas.

Presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, defende normalização da política monetária no Brasil.

Em palestra na Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE) em Brasília, Galípolo destacou:

  • Há indícios de entupimento nos canais de transmissão da taxa Selic para a economia.
  • O Brasil convive com taxas de juros elevadas, mas apresenta atividade econômica dinâmica.

Galípolo explicou que subsídios cruzados e o uso do crédito rotativo pelas famílias dificultam a sensibilidade à taxa Selic. Ele exemplificou:

  • A elevação da Selic de 10% para 15% não impacta quem paga juros de 300%.

Além disso, mencionou que empresas emitem títulos com juros menores que os do Tesouro Nacional e que o financiamento imobiliário está em uma situação crítica devido à caderneta de poupança.

Galípolo concluiu que desfazer essas distorsões não será simples e que não existe uma bala de prata para resolver o problema.

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