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Galípolo não foi consultado pela Fazenda sobre aumento do IOF

Medidas fiscais geram tensão entre ministérios e impacto negativo no mercado financeiro. Presença do Banco Central nas discussões sobre o aumento do IOF é contestada.

Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, não foi consultado sobre o anúncio do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) feito pelo Ministério da Fazenda em 22 de outubro.

A medida visa arrecadar R$ 20 bilhões este ano e R$ 41 bilhões no próximo.

O anúncio gerou reações no mercado financeiro, inicialmente positivas, após uma proposta de contenção de despesas de R$ 31 bilhões no Orçamento.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que as medidas não foram discutidas com o Banco Central.

Com a divulgação do IOF, o dólar disparou no mercado futuro, enquanto o índice EWZ, da bolsa de Nova York, caiu mais de 3%.

Durante a coletiva, o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que houve uma conversa entre Haddad e Galípolo sobre o tema.

No entanto, Haddad publicou que as medidas não foram negociadas com o Banco Central.

A Fazenda informou que as operações ajudaram o BC a convergir a inflação para a meta, destacando a harmonização entre política fiscal e monetária.

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