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Garnier nega ter disponibilizado tropas e pede absolvição

A defesa do almirante Almir Garnier Santos afirma que não há provas concretas das acusações de tentativa de golpe e pede sua absolvição. O caso agora aguarda o relatório do relator Alexandre de Moraes antes da decisão do STF.

A defesa do almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha, negou envolvimento em golpe de Estado com o ex-presidente Jair Bolsonaro em 2022. Em alegações finais enviadas ao STF (Supremo Tribunal Federal) em 13.ago.2025, pedem sua absolvição.

Os advogados destacam contradições nos depoimentos do ex-comandante da Aeronáutica, Carlos Almeida Baptista Júnior, e do ex-comandante do Exército, general Freire Gomes. Apenas Baptista Júnior afirma que Garnier colocou tropas à disposição, enquanto Freire Gomes mencionou um 'respeito hierárquico'. A defesa considera que isso deve beneficiar Garnier.

Garnier é acusado de apoiar um golpe em reunião com Bolsonaro em 7 de dezembro de 2022, onde discutiram o “cenário político e social” do Brasil e uma possível implementação de um decreto de GLO (Garantia da Lei e da Ordem).

Investigações da PF revelam que, nesse encontro, Bolsonaro apresentou uma “minuta golpista” para um possível estado de sítio, mas Garnier nega ter recebido qualquer documento.

Os ministros do STF decidirão sobre a absolvição ou condenação de Garnier por crimes, incluindo tentativa de golpe de Estado e organização criminosa armada. A defesa argumenta que não há provas concretas de sua colaboração com atividades criminosas.

Após as alegações finais, o ministro Alexandre de Moraes elaborará um relatório que será enviado para julgamento na 1ª Turma do STF, composta por Cármen Lúcia, Flávio Dino, Luiz Fux e Cristiano Zanin.

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