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Gasto sob Lula 3 cresce em ritmo de quase o dobro da receita

Gastos do governo Lula superam arrecadação em ritmo alarmante, preparando terreno para um colapso fiscal em 2027. Especialistas alertam que o aumento desenfreado das despesas pode levar a um "shutdown", comprometendo investimentos e serviços essenciais.

Gastos Federais no governo Lula 3 estão crescendo quase o dobro da arrecadação, gerando risco de colapso em 2027, segundo projeções oficiais. O "shutdown" seria a falta de dinheiro para despesas básicas.

A equipe econômica reportou um aumento na receita líquida de R$ 191,3 bilhões, com arrecadação de R$ 2.318,3 trilhões em 2023, enquanto as despesas cresceram R$ 344 bilhões, podendo atingir R$ 2.415,4 trilhões.

Projeções indicam que o governo pode terminar 2025 com um déficit primário de 0,77% do PIB. A dívida pública pode aumentar 12 pontos percentuais em quatro anos, pressionando inflação e juros.

Para conter esses gastos, o ministro Fernando Haddad busca aumentar receitas, propondo taxações em aplicações financeiras e apostas esportivas. Contudo, a resistência do Congresso dificulta essas medidas.

Especialistas alertam que Lula pode enfrentar dificuldades no ano eleitoral de 2026, com o arco fiscal estabelecendo limites para o crescimento das despesas. Aumento de gastos primários é impulsionado por regras de crescimento em saúde e educação e correção do salário mínimo.

O Fundo Social e fundos privados têm sido usados para financiar programas sociais, mas crescem as suspeitas de fraudes. Por exemplo, o total de beneficiários do BPC aumentou significativamente.

O diretor da IFI, Marcus Pestana, prevê um "shutdown" em 2027, onde os serviços públicos não essenciais serão severamente afetados. As medidas atuais são vistas como soluções temporárias e não estruturais.

Ainda, as emendas parlamentares aumentaram de R$ 35,6 bilhões para R$ 50,4 bilhões, complicando o cenário fiscal. O Brasil pode precisar de um ajuste mais drástico em 2027, com mudanças nas regras de vinculação de gastos.

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