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Gaza vive impasse com ajuda retida e acusações de ambos os lados

A escassez de ajuda humanitária em Gaza intensifica o desespero da população, enquanto Israel e Hamas se acusam mutuamente de utilizar a fome como estratégia de guerra. Em meio ao colapso da diplomacia, os civis são os que mais sofrem com a prolongada crise.

Multidão faminta em Gaza tenta acessar ajuda humanitária bloqueada por Israel, que restringe a entrada de suprimentos desde 8 de abril, alegando que o Hamas desvia os mantimentos. IDF acusa o grupo de lucrar até US$ 1,5 bilhão revendendo os itens.

Israel aplica um novo modelo de distribuição direta em locais controlados, mas apenas uma organização, a Gaza Humanitarian Foundation, aderiu. Mesmo assim, não consegue suprir a demanda.

O conflito envolve acusações de uso da fome como arma, um crime sob o Estatuto de Roma e a Convenção de Genebra. Reportagens na região evidenciam a dificuldade de acesso aos dados, resultando em disputas narrativas.

No período de 8 de abril a 9 de julho, passaram pela fronteira 95.194 veículos, mas apenas 10 caminhões foram distribuídos no dia 15 de julho, revelando um problema considerável na logística.

Israel recusa voltar ao modelo anterior, e a Unrwa questiona as alegações de desvio. Enquanto isso, a guerra entre árabes e israelenses se estende por mais de 650 dias, com a população de Israel pedindo o fim do conflito e o retorno dos reféns.

A complexidade das negociações se reflete na falta de consenso em ambos os lados. O apoio a soluções de 2 Estados diminuiu drasticamente, enquanto os reféns permanecem desaparecidos e caminhões emperram na fronteira.

A comunidade internacional observa mais um ciclo de guerra e diplomacia estagnada, com a paz parecendo distante.

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