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Geração Alpha começa no mercado de trabalho com maior vontade de empreender

A pesquisa revela que 80% dos jovens até 17 anos planejam empreender, enquanto a geração Alpha demonstra receio em relação à inteligência artificial. O interesse por flexibilidade e autonomia no trabalho se destaca entre os novos entrantes no mercado.

Sumário da Notícia

Geração Alpha, nascida a partir de 2010, já ingressa no mercado de trabalho através do programa de jovem aprendiz, permitindo contratação de jovens de 14 a 24 anos.

Uma pesquisa da Companhia de Estágios e Opinion Box revela que:

  • 80% dos jovens até 17 anos querem abrir seu próprio negócio.
  • 64% dos que têm 18 a 24 anos compartilham esse desejo.

O estudo ouviu 3.263 jovens entre 5 e 25 de maio, com margem de erro de 1,7%.

Outra pesquisa do Datafolha mostra que:

  • 68% dos jovens de 16 a 24 anos preferem ser autônomos.
  • Apenas 29% optam por um emprego tradicional.

Rayssa Ribeiro, jovem aprendiz, confirma o aumento do interesse por empreender entre os novos. Ela fundou uma empresa e destaca a busca por liberdade e autonomia.

O CEO da Companhia de Estágios, Tiago Mavichian, explica que os jovens veem o empreendedorismo como uma opção antes da CLT, mas reconhece que conforme envelhecem, a percepção das dificuldades muda.

O pesquisador Fernando de Holanda Barbosa Filho observa que nem todos conseguirão empreender com sucesso e vê a busca por trabalho remoto influenciando essa geração.

Os jovens da Geração Alpha demonstram preocupação com a inteligência artificial, com 28% dos jovens de 14 a 17 anos temendo perder empregos para a IA.

Atualmente, existem 664 mil jovens aprendizes no Brasil, sendo que 335 mil têm até 17 anos. O número de aprendizes cresceu 46% nos últimos cinco anos.

A Lei da Aprendizagem exige que empresas com mais de 50 funcionários contratem de 5% a 15% de jovens aprendizes.

Na pesquisa, 51% dos jovens aprendizes afirmam que fariam o programa novamente, considerando-o a forma mais fácil de entrar no mercado.

Entre os respondentes, 55% são das classes D e E, e 70% afirmam que a remuneração do programa impacta significantemente a renda familiar.

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