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Gerdau diz estar confiante de que governo terá novas medidas contra importação de aço

Gerdau solicita medidas do governo contra a entrada de aço chinês desleal. A empresa busca garantir a competitividade da indústria brasileira diante do aumento das importações.

Gustavo Werneck, diretor-presidente da Gerdau, expressou confiança em novas medidas de defesa comercial do governo federal para conter a entrada crescente de aço chinês no Brasil.

Em declarações feitas nesta terça-feira (11), Werneck mencionou que a Gerdau está próxima de concluir "a primeira etapa de defesa comercial" e acredita que o governo adotará medidas mais duras para barrar a competição desleal.

O executivo participou de um evento para anunciar a expansão da produção de bobinas a quente da fábrica de Ouro Branco (MG), elevando a capacidade de 250 mil para 1,1 milhão de toneladas por ano.

Werneck destacou que a penetração de aço importado no Brasil saltou de 11% para 25% no último ano. Dados do Instituto Aço Brasil mostram que as importações avançaram 18% em 2024, enquanto as exportações caíram 18% devido à forte concorrência da China.

O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que o governo tomará novas medidas para preservar a competitividade do aço brasileiro.

Atualmente, o governo impõe uma taxa de 11% sobre a importação de aço dentro de uma cota, e 25% para volumes adicionais. Werneck espera um novo mecanismo para conter as importações, que chegam a preços inferiores ao do minério de ferro vendido para a Ásia.

“É impossível competir com aço que chega de forma totalmente desleal”, destacou Werneck. Durante o evento, André Gerdau Johannpeter, presidente do conselho de administração da Gerdau, reiterou que a cadeia do aço no Brasil está perdendo competitividade devido a preços desleais das importações.

Nota: A jornalista viajou a convite da Gerdau.

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