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Gestores desafiam resgates e apostam em novas casas e fundos

Gestores de ativos se adaptam ao cenário do mercado, ampliando suas equipes e estratégias em resposta à recuperação da bolsa. Com um aumento na confiança dos investidores e na entrada de capital estrangeiro, as perspectivas para o Ibovespa são promissoras após anos de desafios.

Mercado de ações brasileiro: nos últimos anos, sofreu esvaziamento devido a juros elevados e saídas de capital.

Com a recente recuperação da bolsa, gestores se preparam para a retomada. Algumas das maiores gestoras, como BTG Pactual Asset Management e Vinland Capital, aumentaram suas equipes de renda variável.

Pelo menos duas novas gestoras focadas em ações abriram desde novembro, operadas por veteranos do setor. Felipe Arslan, cofundador da Morada Capital, afirma que é preciso considerar as taxas de juros na construção de portfólios de ações.

Arslan, com experiência desde a década de 1990, destaca que utilizou estratégias de hedges e posições vendidas para se preparar para diferentes cenários.

Outros veteranos, como André Caldas, priorizam uma abordagem que diminua a exposição a ações de risco no Brasil e explore mercados internacionais, ressaltando oportunidades fora do país.

A Springs Capital possui cerca de R$ 450 milhões sob gestão, com estratégia ‘long-short’ e exposição a ações locais e globais, incluindo dos EUA e América Latina.

Apesar de resgates significativos de fundos de ações, o Ibovespa subiu 14% este ano, atingindo máxima histórica. Investimentos estrangeiros em ações locais aumentaram mais de R$ 21 bilhões até 30 de maio, após vendas de R$ 32 bilhões em 2022.

Aumento do Ibovespa é atribuído à rotação de ativos de mercados desenvolvidos para emergentes e à expectativa do fim do ciclo de alta de juros.

BTG lançou a mesa de ações Synergy em abril, liderada por Lucas Cachapuz e William Dominice, enquanto a Vinland ampliou sua equipe em março, reforçando a importância de investir em ações em ciclos de mercado.

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