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Gestores se abrem para a diversificação com o uso de criptoativos

Gestoras tradicionais brasileiras começam a adotar ativos digitais em suas carteiras, buscando diversificação e retornos diferenciados. A crescente aceitação institucional do bitcoin sinaliza uma mudança de paradigma no mercado financeiro.

Gestores de ativos tradicionais estão cada vez mais adotando o universo cripto. Nomes como BlackRock, Verde Asset e Leblon Equities já oferecem produtos com exposição ao bitcoin.

Em novembro, a Verde Asset informou ter montado uma posição em bitcoin, e no final de 2024, sua exposição era de 2,5%. A Leblon Equities investe em cripto através da Coinbase e de um ETF de bitcoin.

A gestora Warren também investe em cripto e destaca boas oportunidades de retorno. Segundo Eduardo Grübler, a estratégia em multimercados permite evitar perdas significativas durante crises. O fundo AMW Omaha tem 10,8% de rentabilidade nos últimos 12 meses.

Internacionalmente, Larry Fink, CEO da BlackRock, sugere que o bitcoin pode valer até US$ 700 mil e ser um ativo diversificador importante. A gestora ainda não possui produtos ativos com criptomoedas, mas estuda seu impacto em carteiras.

Estudos da Vault Capital mostram que adicionar 1% de bitcoin em uma carteira tradicional pode aumentar a rentabilidade média de 9,04%% para 11,06%% ao ano.

No entanto, a criptomoeda segue sendo extremamente volátil. Bruno Corano, da Corano Capital, considera o bitcoin um investimento especulativo e questiona a dependência das gestoras dessa nova classe de ativos.

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