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Gigantes petrolíferas enxugam gastos e se preparam para queda de preços no setor

Empresas petrolíferas globais se ajustam para enfrentar uma nova queda nos preços do petróleo, reforçando a confiança dos investidores. Apesar das pressões do mercado, gigantes como ExxonMobil e Chevron garantem que seus balanços estão sólidos e resistem a cortes drásticos.

Grandes empresas petrolíferas se preparam para uma queda prolongada nos preços do petróleo, a terceira em uma década, garantindo a investidores que seus balanços permanecem robustos.

Executivos da ExxonMobil, C Chevron, Shell, TotalEnergies e BP relataram em suas atualizações trimestrais que não farão cortes desnecessários em gastos ou retornos. Darren Woods, da ExxonMobil, mencionou que a empresa, avaliada em US$ 472 bilhões, cortou US$ 13 bilhões em custos ao longo de cinco anos.

Os preços do petróleo caíram abaixo de US$ 60 por barril em abril, devendo ficar em média US$ 65 pelo restante do ano. A Chevron espera gerar US$ 9 bilhões de fluxo de caixa livre com o petróleo a esse preço. A Shell afirmou que paga dividendos mesmo se o petróleo cair para US$ 40.

Patrick Pouyanné, da TotalEnergies, observou que a reação do mercado foi “sem pânico”, e a empresa manteve seu dividendo durante a pandemia. As grandes petrolíferas reduziram seus planos de despesas de capital em 2% e estão em “modo de espera”.

Com a recente queda, analistas do HSBC cortaram previsões de lucro por ação, destacando o desafio de ajustar orientações quando os preços estão para abaixo de US$ 70 por barril. O Bank of America alertou que qualquer queda adicional abaixo de US$ 65 poderá revelar vulnerabilidades nas empresas.

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