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Gilmar diz que 8/1 é tema da Justiça; chefe da PF chama anistia de capricho político

Gilmar Mendes destaca a importância do Judiciário na responsabilização dos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro. Ele e outros autoridades reafirmam a gravidade dos crimes e se opõem a qualquer tentativa de anistia.

O ministro do STF, Gilmar Mendes, expressou ceticismo sobre a proposta que visa revisar penas dos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro.

A declaração foi feita em um evento da OAB na Espanha, no dia 5. Mendes defendeu que a responsabilidade pelo julgamento deve permanecer no Judiciário.

Ele destacou:

  • “É fundamental que esse crime fique entregue aos tribunais.”
  • O STF agiu em defesa da democracia, atuando contra uma tendência autoritária.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, também presente, afirmou que as sanções não devem ser revertidas por “capricho político” e que as investigações revelaram planos graves, inclusive homicídios.

Rodrigues declarou que é contrário ao processo de anistia e que os responsáveis devem ser punidos.

Por outro lado, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, optou por não comentar a anistia, mencionando que o tema está em análise no Judiciário e no Legislativo.

O seminário na Universidade Complutense de Madri tratou de segurança jurídica e jurisdição constitucional, com ingressos custando R$ 9 mil.

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