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Gleisi: Brasil está cansado de cortar no social; falta ‘andar de cima’ contribuir

Gleisi Hoffmann defende a taxação dos mais ricos como medida essencial para evitar cortes em políticas sociais e combater a desigualdade. A ministra critica a gestão anterior e destaca os esforços do governo Lula em equilibrar as contas públicas.

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, afirmou nesta segunda-feira, 30, que o Brasil está cansado de cortes nas políticas sociais. Ela defendeu a taxação dos super ricos como essencial para equilibrar as contas públicas.

Gleisi declarou que sacrificar os aposentados e congelar o salário-mínimo não é um debate sério, mas sim uma defesa de privilégios. Segundo ela, as distorções históricas devem ser corrigidas sem que a maioria arque com os custos, pois isso aumenta a desigualdade.

A ministra também destacou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva está fazendo um “grande esforço” para equilibrar as contas, tendo reduzido as despesas primárias de 19,6% para 18,6% do PIB desde 2023.

A política monetária da gestão anterior é culpada pela pressão na dívida pública, com os juros altos levando a uma expectativa de R$ 1 trilhão em dívidas este ano, segundo Gleisi.

Ela ressaltou as intenções do governo para o equilíbrio financeiro, como:

  • Taxação dos super ricos.
  • Imposto sobre rendimentos de aplicações incentivadas.
  • Redução de gastos tributários com isenções ineficazes.

“As propostas estão no Congresso Nacional para debate e aperfeiçoamento. Para alcançar o equilíbrio fiscal e social, precisamos de justiça tributária”, concluiu a ministra.

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